Bem vindo ao Clube do Século!

Saudações amigos RPGistas,

Aproveitando a deixa do amigo Guilherme da Retropunk, feita nessa segunda-feira (30) com a disponibilização do preview (BAIXE AQUI) do mais novo lançamento da editora, hoje nós iremos falar um pouquinho mais sobre esse incrível RPG Pulp: o Espírito do Século.

Como o próprio preview diz: “Espírito do Século é um jogo Pulp. Mas o que é Pulp? Uma recomendação existente no livro é a leitura do artigo de Brian Christopher Misiazsek, The Pulp Avengers (link: http://www.fantasylibrary.com/lounge/pulpavengers.htm), outra é você lembrar de clássicos como Indiana Jones, Rocketeer, A Liga Extraordinária (os quadrinhos por favor! Ignorem o filme), O Sombra, O Fantasma, DocSavage, Capitão Sky e o Reino do Amanhã, eu ainda colocaria talvez a fantástica animação “Os Incríveis” nesse ranking também.

No cenário existe o Clube do Século, um clube seleto de pessoas que nasceram em alguma data de grande importância numerológica no século a qual o jogo se ambienta (que é após a Primeira Grande Guerra ou como é chamado no livro “A Grande Guerra”), sua missão é combater o mal que espreita pelo Mundo.  Além de ter membros em praticamente todo o mundo, o Clube é também uma organização internacional filantrópica que apoia a arte e ciência através de financiamentos de expedições e bolsas de estudo para aprimoramento de habilidades. Pode-se dizer que essa é sua fachada no mundo.

Nesse clube os jogadores assumiram um papel especial, o de Centuriões,  pessoas que possuem alguma habilidade além do normal e que nasceram no dia 01/01/1901. Se sentiu especial heim? Seu patrono geralmente é um dos Centuriões do Século passado. O que você precisa para ser um Centurião? Acima de tudo preencher o pré-requisito acima e ser alguém que acredita fazer a diferença no mundo, alguém com atitude e objetivo.

Segundo meu amigo Tiago Marinho da Secular Games me  informou o o próprio Espírito do Século se auto-entitula um pick-up game, ou seja, um jogo para mestrar sem preparo uma one-shot para seus amigos. Geralmente as mesas de jogo irão se basear em lutar contra um vilão ou ameaça a humanidade, recuperar um artefato, explorar um lugar místico recém descoberto, ou desvendar mistérios, o leque de opções é muito e se você tem dúvidas olhe a relação recomendada acima.

Para jogar o EdS (vamos abreviar a parada)  basta ter os seguintes itens:

-Quatro Dados Fudge (que irão vir acompanhados do livro), caso não tenha os dados Fudge podem ser usados 4d6 com rolagens da seguinte forma: 1 ou 2 será igual a “-“, 5 ou 6 igual a “+”e 3 ou 4 “ “.;

Dados Fudge

– Algumas cópias da ficha de personagem ou folha em branco;

– Lápis, Borracha e Amigos, Foooddddd (ninguém é de ferro!);

– e finalmente um bloco de anotações ou talvez um diário para demais escritas a serem feitas.

Todo personagem possui os seguintes elementos que são a base do sistema:

Perícias

As perícias são um misto de atributo/habilidade que o personagem possui para solucionar um determinado problema. Elas são graduadas de acordo com a escala que pode variar de Lendário (+8) para Terrível (-2) e geralmente os jogadores possuem 15 perícias: 1 Perícia Soberba, 2 Perícias Ótimas, 3 Perícias Boas,  4 Perícias Razoáveis e 5 Perícias Medianas. Exemplos: Arma de fogo, arqueologia, condução, furtividade

Aspectos (Essa parte fica melhor simplesmente transcrevendo o que está no livro)

Aspecto Dom Juan - Zé Bunitinhu o número 1

Os Aspectos cobrem uma grande variedade de elementos e seu conjunto deve passar uma ideia do que o personagem é, ao que ele está conectado e o que é importante para ele (em contraste com o simples “o que ele pode fazer” das perícias). Aspectos podem ser relacionamentos, crenças, frases de efeito, descritores, itens ou praticamente qualquer outra coisa que possa passar uma idéia do personagem. Um aspecto pode ser usado para fornecer um bônus quando aplicado a uma situação. Fazer isso exige o gasto de um Ponto de Destino. Essa capacidade, chamada de invocar um aspecto, torna o personagem melhor no que quer que ele esteja fazendo porque o aspecto, de algum modo, se aplica a situação (como “Don Juan” ao tentar seduzir uma dama). Um aspecto também permite que você ganhe mais Pontos de Destino, trazendo complicações e circunstâncias problemáticas à vida do personagem. Sempre que você se encontrar em uma situação na qual seu aspecto puder lhe causar problemas (como o “Teimoso como uma Mula” ao tentar ser diplomático), você pode mencionar o fato ao Mestre da mesma maneira que você menciona um aspecto que poderia ajudá-lo. Alternativamente, o próprio Mestre pode provocar isso se um de seus Aspectos for suscetível. Em ambos os casos, isso é chamado de forçar um aspecto, e seu efeito é limitar as escolhas de seu personagem de alguma forma. Se o Mestre forçar o aspecto, você pode receber um ou mais Pontos de Destino, conforme o resultado da cena. Exemplos: Durão e Acrobata, Fala pelos cotovelos, Teimoso como uma Mula

Façanhas

As façanhas são os verdadeiros trunfos do jogo, as famosas cartas na manga, pois elas permitem que o personagem possa quebrar ou até mesmo extrapolar alguma regra. Lembram muito feats.

Pontos de Destino

Os pontos de destinos são elementos bem parecidos com os pontos de ação que temos em alguns jogos como D&D, eles permitem ao jogadores ter algum bônus quando precisar ou até mesmo ter uma influência na estória que está sendo criada no jogo. Geralmente se começa o jogo com um número de Pontos de Destino igual ao seu número de aspectos (geralmente 10). Durante o jogo tanto se perde como se ganha pontos de destino como visto na explicação de aspectos. No mais espero que tenham gostado dessa primeira parte do artigo, na segunda parte falaremos sobre a construção dos personagens Até lá,

Malliens que mal pode esperar para ver como ficou a capa da edição brazuca de EdS.

Sobre Mallien

Ricardo Souza escreveu 74 posts neste blog.

RPGista e Gamer por paixão, profissional de TI por profissão, nerd/geek por vocação e pai babão da pequena padawan e roleplayer in training Costela Maluka.

Comments

  1. Muito bom! Excelente artigo de previw do jogo, acho que a galera mais antenada vai se amarrar nesse jogo, e eu mesmo pretendo jogar (né Mallien!?).

  2. Antes eu não estava nada animado para este jogo, achei que o tema em geral não me interessava. Agora com esse review fiquei interessado em comprar.
    Maldito hobby que suga minhas finanças!
    (Uma campanha no estilo A liga Extraordinária seria muuuuuito legal!)

Deixe um comentário para Rafael Thomaz Cancelar resposta