Passados alguns dias desde que realizamos o primeiro encontro D30 deste ano, a vida acalmou um pouco e eu pude me sentar para escrever a respeito de como foi esse evento que, para mim, foi extremamente divertido. Para começo de conversa eu cadastrei minha mesa de Old Dragon 2ed para a tarde, mas acabou que (como sempre) mais gente apareceu para jogar do que mestres disponíveis, e teve mesa de manhã também!
Neste evento o tema foi “Jogos BR” em comemoração ao Dia Nacional do RPG, uma data que os rpgistas brasileiros passaram a adotar desde 24 de fevereiro de 2018 em homenagem ao aniversário do pioneiro Douglas Quintas Reis, fundador da Editora Devir e uma das primeiras pessoas a trazer material de RPG para o Brasil. O Douglas faleceu no final de 2017.
Traduzindo em números, tivemos uma participação bacana com quase 70 pessoas jogando em cada um dos períodos do evento, o que dá em média 12 mesas de RPG por turno. E aqui vale destacar que nem todas as mesas que rolaram estavam cadastradas previamente, pois teve narrador que abriu mesa na hora para acomodar mais gente na jogatina.
Assim como eu, outros colegas rodaram mesas também no turno matutino, como o Rodrigo Oliveira que também narrou OD2; o Anão Assis, que mestrou Busões & Boletos, e o Rafael Canhete, que foi de Daemon.
Além disso, pela manhã tivemos uma mesa de UED com o Zé Marcelo narrando (que se eu não estivesse mestrando, era onde estaria), o Arthur Colombo com a barulhenta e cômica partida de BIRL – Planeta Monstro, o André Zimermann mestrou um sistema próprio numa história do continente Americano na época do descobrimento e o Guilherme dos Reis, do Omninerdia, narrou uma partida de Terra Devastada.
Durante a tarde o Daniel Carvalho participou com uma partida de Intrépidos num futuro distópico, o Maykão preparou uma mesa de Abismo Infinito, Carlos Hentges montou uma partida de Déloyal, nosso querido amigo minduim Lucas Rolim mestrou seu jogo Pacts and Blades, o Alfredo Nemesis foi de Lobisomem Apocalipse 20 anos, o Átila Pires abriu uma mesa de D&D 5ed no seu cenário Primeva RPG, o GuGa também foi de D&D 5ed e devido aos pedidos insistentes nos nossos canais para ter uma mesa de Vampiro, o Cássio Zambelli abriu uma.
Sei que teve mais gente abrindo mesas na hora, mas não consegui acompanhar esse movimento por estar mestrando, e quando rolou um TPK terminei a minha mesa, parte dos mestres já tinha terminando. Mas ouvi relatos das mesas que foram abertas de última hora por esforço dos mestres que estavam por lá.
E isso é uma coisa que acho das mais sensacionais nos encontros: a colaboração de toda a galera em prol da diversão e pelo RPG. Ninguém que chegou em um horário razoável ficou sem jogar. Claro, para um evento que as mesas começam às 9h30 ou 14h, se a pessoa chega no meio da manhã ou no meio da tarde, não vai ter mesa mesmo, a não ser que algum ser iluminado abra uma (o que já aconteceu em outros encontros).
Então como eu comentei no começo, foi um dia extremamente divertido, pela reunião com o pessoal do D30 que é sempre um momento bacana. E quando eu falo “o pessoal do D30″ eu quero realmente dizer TODAS as pessoas que fizeram parte deste momento. Participar de um encontro como esse torna as pessoas reunidas ali um grande grupo, uma verdadeira comunidade – nós da organização, os amigos que aparecem só para bater papo, a galera nova que chega pra conhecer, o povo das lojinhas que abastecem nossa diversão e o pessoal da Biblioteca do Sesc que está sempre de boa vontade para colaborar. Ou seja, somos todos D30’s!