#RPGaDAY2017 é uma iniciativa de blogs americanos para divulgar a multiplicidade de RPGs que há por ai. Esse ano, de novo, o D30RPG vai tentar seguir par e passo esse negócio pra motivar vocês jogadores de RPG!
#RPGaDAY2017:
Dia 31: O que você mais espera relacionado a jogos em 2018?????
Janary: Não tenho como mentir! Apesar de ter ficado super empolgado com o relançamento, em português, do Castelo Falkesntein, fiquei muito mais interessado na notícia de que a RetroPunk (que tá matando a pau no quisito lançamento de RPG) vai trazer The Esoterrorists para cá! Você curte investigação e terror mas não sabe o que é? Deveria! Mas provável que tenha uma noção mesmo sem saber, pois o jogo usa o sistema Gumshoe, o mesmo do Rastro de Cthulhu. O jogo segue a mesma premissa de investigação, mas aqui os jogadores são agentes especiais para enfrentar situações peculiares e criaturas bizarras de outros mundos/dimensões, mas tudo nos dias de hoje.
Gene: Poder terminar meu RPG, Raklot para Savage Worlds e que as pessoas joguem bastante utilizando o cenário 😉
ML: Caramba, tudo o que eu esperava saiu em 2017. Claro que a nova e tão prometida nova edição de Fading Suns pode ser muito legal!
Ricardo Mallen: A volta de Castle Falkeinstein pela Retropunk!
Thiago Freitas: Ter mais tempo para jogar!!!!
Dia 30: Qual a mistura de gêneros de RPG que você mais gostaria de ver?
Janary: Tá aí uma perguntinha difícil de responder! Mas talvez uma coisa que me chamaria muita atenção e eu não lembro de ter visto algo assim por aí seria uma junção dos estilos steampunk com investigação/terror em um cenário pouco mais atual. Sei lá algo como amálgama entre GURPS Steampunk com Esoterrorists… olha, gostei da ideia, se eu tivesse mais tempo acho que pensaria em criar algo assim kkkk
Gene: Gosto da mistura de scifi com fantasia mas, pessoalmente, acho que uma mistura entre 7th Sea e Star Trek seria algo divertido de ver.
ML: Pô, Star Trek com D&D já existe em Spelljammer! Mas eu não gosto muito dessas misturas, que geralmente são meio engraçadas, e não lido bem com esse lado cômico… mas acho que o Piratas, Lasers e Dinossauros do Hackbarth está aí para provar que tudo pode se misturar!
Dia 29: Qual o Kickstarter mais bem feito que você já participou?
Janary: Vou ter de falar não apenas de um, mas de três jogos nacionais que ajudei a financiar e que me deram o maior prazer, pela qualidade envolvida em todo o conteúdo. Tem o Mighty Blade 3ª Edição, que desde a primeira edição é bom (inclusive tenho todas) então não me surpreendi quando ele foi anunciado em uma edição mais volumosa e revisada. Também participei do financiamento do Lute Por Seu Sonho – Um Compêndio de Cenários para Desafiantes. Já comentei em alguns podcasts que o Desafiantes é um jogo super maneiro, com uma temática que eu adoro – Boxe, até porque eu luto; e é um estilo super diferente de RPG e apesar do jogo não ser nacional, esse suplemento com aventuras é todo feito pela galera do Brasil! Por fim, o que realmente mais me agradou o financiamento foi o UED – Você é a Resistência. Um RPG Sci-fi em que a terra foi invadida por alienígenas e a raça humana, quase extinta, agora luta pela sobrevivência num mundo pós-apocalíptico de era glacial. A temática ainda envolve rock’n’roll e gerenciamento de recursos… não tem como dar errado!! Falei dele mais embaixo.
Gene: Yggdrasil, pela New Order Editora no Catarse. Mas acabo de financiar shadowrun 5a edição pela mesma editora e acredito que vai ser um trabalho sensacional deles.
Ricardo Mallen: Nossa, já financiei alguns que se concretizaram e outros que infelizmente não atingiram a cota mínima. Entre eles financiei: Violentina , DCC, Shadowrun, mas o melhor financiamento foi sem dúvidas o Savage Worlds pela Retropunk.
ML: Pra mim foi Violentina aqui no Brasil, cheio de coisas especiais e muita comunicação. Lá fora pra mim o destaque é a Mophidius, empresa inglesa que fez um kickstarter pro novo Conan, e está agora fazendo uma pré-venda de Star Trek Adventures que acaba quinta-feira.
Dia 28: Qual filme/série é a maior fonte de citações no seu grupo?
Janary: Se levar em consideração que hoje, 28 de agosto de 2017, eu estou em cinco mesas ativas (Greyhawk, Fighting Fantasy, Shadowrun, Forgotten Realms e Call of Cthulhu) fica meio complicado lembrar. Mas alguns sempre são citados, por exemplo, Game of Thrones, que terminou no último domingo, é unanimidade nas citações; só que sempre estamos comentando sobre filmes e séries e quando alguém vê algo maneiro já quer indicar pro restante. Pra facilitar, as últimas séries comentadas: The Mist e Defenders; e os últimos filmes: A Torre Negra e Only Lovers Left Alive.
Gene: Game of Thrones, Star wars, Star trek, The gamers e vikings.
ML: Acho que nos jogos mais engraçados sempre lembramos de The Gamers, mas isso é muito óbvio. Eu tenho falado muito de American Gods, Twin Peaks e Legion, porque eu quero muito fazer um jogo de Unknown Armies.
Ricardo Mallen: Trilogia Lord of the Rings , GoT, O Feitiço de Aquila, The Gamers, Dragonheart, La femme Nikita, Stargate, The X-Files, DC Animations, Entrevista com Vampiro, os 12 macacos, Starship troopers, Star Wars, Star Trek, Johnny Meneumonic, Avatar, entre outros.
Dia 27: Quais as suas ferramentas essenciais para um bom jogo?
Janary: Quando eu era mais novo, não precisava de nada além de fichas, papel, dados e jogadores, hahahahah, mas com o passar do tempo fiquei mais exigente com algumas coisas (jogadores, principalmente, mas isso fica pra outro assunto) e, com isso, passei a adotar ferramentas que acho não fundamentais, mas que engrandecem o jogo de uma forma incrível! Gosto de usar uma caixa de som conectada por bluetooth tocando uma trilha sonora previamente selecionada, props, handouts, miniaturas, mapas, meu tablet com várias imagens e vídeos pra mostrar aos jogadores (antes do tablet eu usava um Notebook, mas é bem mais fácil e rápido usar o tablet). Com tudo isso, acho que o jogo fica perfeito! Mas sobre essas ferramentas, também já gravamos um podcast!
Gene: Dados,Lápis, papel, música. Hoje em dia usa muito o computador para mestrar, o que facilita inclusive para mostrar ilustrações usando o Pinterest ou sites de artistas.
Ricardo Mallen: Dados, Lápis, Papel e uma boa dose de imaginação, além dos players sem eles nada funciona. Músicas, luz ambiente Miniaturas, Acessórios são extras que incrementam a experiência mas não são essenciais.
ML: Miniaturas para jogos de D&D, Warhammer, e até Star Wars… e música para jogos de terror como Vampire e Cthulhu.
Dia 26: Qual RPG fornece os recursos mais úteis?
Janary: Falar de recursos úteis para RPG é algo complicado, pois vai de acordo com o tipo de jogo. Eu, particularmente, acho que Call of Cthulhu (e seus derradeiros derivados) é o estilo que mais produziu conteúdos e recursos variados para ajudar na narração, andamento da sessão, imersão na história, enfim, são props, handouts e outros recursos infindáveis para ajudar nos jogos. Inclusive fizemos um podcast sobre isso, ouça aqui.
Gene: GURPS, pra mim, tem recursos excelentes para emular diversas situações, podendo abranger desde regras para combate até sistemas de produção artística.
Ricardo Mallen: Para mim os props das aventuras de COC e Rastro de Cthulhu são recursos fantásticos, de COC novamente ressalto a caixa de Horror in the Orient Express. Coisa linda dos Deuses!
ML: A internet tem facilitado muito isso, e vários jogos têm props para você imprimir e distribuir pros jogadores. Aventuras como Armitage Files, Realm of Shadows, e a nova Curse of Stradt de D&D têm muito esse recurso, que tem tudo a ver com terror.
Dia 25: Qual é a melhor forma de agradecer seu Mestre?
Janary: Acho, sinceramente, que a melhor forma de agradecer ao mestre por todo o tempo de elaboração da aventura e dedicação durante o jogo, é ser gente boa com o grupo e sempre, mas sempre mesmo, ajudar a diversão a acontecer de maneira simples para todos. Mas claro que um elogio ao fim da sessão também é legal. 🙂
Gene: Dando presentes da Gencon pra ele. (Por acaso o Gene mestra Shadowrun pro ML, que foi para a GenCon – ass: Janary).
ML: não precisa comprar o mestre! Mas com certeza ele é a pessoa que mais tem trabalho pra gente se divertir, então sempre é bom tentar ajudá-lo. Eu tento imprimir coisas, aprender regras, levar material, tudo pro mestre não ter de se preocupar ainda mais. A gente não tem tanto esse problema, mas mestrar também é bem importante, pra que o seu mestre possa jogar!
Ricardo Mallen: Se tornando um novo Mestre no Encontro D30! Spreading The Word!
Dia 24: Compartilhe uma editora de Pague o Quanto Quiser (PWYW) que deveria estar cobrando mais.
Janary: Essa foi a “pergunta” mais difícil até agora. No Brasil essa modalidade de venda de RPG é quase inexistente. Então, apesar de eu não ter comprado, vale citar o Pulse – que foi o primeiro jogo brasileiro a vencer o concurso mundial Game Chef, em 2013. Sobre os jogos gringos, pouca coisa me atrai a ponto de ir atrás, com exceção do Shotgun Diaries, do John Wick, que quando surgiu anos atrás estava sendo vendido nessa forma. Eu paguei, na época, algo em torno de 10 dólares, mas no final achei que valia muito mais pois foi uma incrível surpresa ver o quanto o jogo era bom e divertido! Narrei inúmeras vezes e depois ele saiu numa versão de luxo pela Redbox (que eu comprei tb hehehe).
Gene: Oi? Não sei opinar! Acho bacana…
Ricardo Mallen: John Wick e seus Rpgs de 5 dólares, assim como o Bundle of Holding e o Humble Bundle.
Marcello Larcher: As coisas da DMs Guild são assim, tem as novas, de Vampire, Storyteller something e tem de outros jogos. Mas não é comum no Brasil.
Dia 23: Qual RPG tem o layout de cair o queixo?
Janary: Os dois jogos com layout mais bonito que eu tenho são The One Ring Roleplaying Game e o Shadow of the Demon Lord. Vou começar explicando o SotDL, que para mim pegou tudo de melhor que tinha do design do D&D e aplicou umas camadas sombrias e sanguinolentas. Não é um jogo que agrade à todos justamente por esse viés carniceiro, mas as artes são impactantes e o livro é incrivelmente bem diagramado, editado e trabalhado. Mas o One Ring RPG é absurdo! Que livro lindo, com imagens deslumbrantes, arte gráfica impecável que se baseia completamente nas ideias de Tolkien para entregar um livro bacanudo!
Gene: Vários. Porém, Yggdrasil, lançado há algum tempo no Brasil com a mesma qualidade internacional, tem um layout sensacional. A arte é muito boa mas todo o material do livro é de excelente qualidade. O visual foi um dos motivos para ter adquirido o livro. Recomendo.
Ricardo Mallen: Acho que tenho vários que posso falar isso. Mas eu especial vou falar do Abismo Infinito e do Terra Devastada, ambos do meu amigo John Bogea. Arte e RPG fantásticos!
ML: Vocês já viram a edição francesa de Call of Cthulhu?
Dia 22: Quais RPGs são os mais fáceis de mestrar?
Janary: Na verdade não tenho uma grande dificuldade em mestrar quando já conheço o sistema ou quando me preparei e tenho material de apoio para a partida, por exemplo, as fantasias medievais são mais naturais na minha vida com partidas de D&D ou Fighting Fantasy. Mas é claro que alguns temas ou jogos são mais difíceis que outros e é preciso um pouco mais de organização, mas que também são habituais para mim como os de terror – mas daí é preciso uma preparação diferente para surtir efeito; aqui posso destacar Call of Cthulhu e World of Darkness.
Thiago Freitas: O Jogo que me sinto mais confortável para conduzir é o Tormenta RPG, pois é o que mais jogo ultimamente.
Ricardo Mallen: Gosto muito de fazer experimentações com outros sistemas, porém, quando falamos de conduzir existe aqueles na qual fico na minha zona de conforto que são : D&D, TOONS, GURPS, Fiasco, Storytelling seriam os principais.
Gene: Por estar mais familiarizado com RPGs de fantasia medieval, sinto mais facilidade em conduzir jogos sem tecnologia avançada na ambientação. Me sinto mais à vontade para criar e explorar coisas simples. D&D, GURPS e Savage Worlds (em cenários de nível tecnológico baixo) ou outros RPGs com temática menos tecnológica e isso porque estou mestrando Star Wars E Shadowrun atualmente.
ML: O que eu posso mestrar a qualquer momento é Call of Cthulhu, ou qualquer coisa de terror ou investigação. As pessoas achariam que seria D&D, porque tenho me interessado muito, mas pra mim D&D toma tempo e preparação para fazer jogos…
Dia 21: Qual RPG faz mais com menos palavras?
Janary: Não conheço nenhum RPG que seja tão divertido, engraçado e completo como o Advanced Malditos Goblins! Criado pelo Coisinha Verde – Tiago Junges – é um sistema excelente para partidas de apenas uma sessão, eventos ou encontros, pois os personagens ficam prontos em menos de dois minutos, apenas anotando características roladas por 4d6. Isso mesmo, todas as três características do seu personagem, assim como os quatro atributos (Combate, Conhecimento, Habilidade e Sorte) são decididos em rolagens de dado, sendo que uma adicional pode ser feita se você quiser que o jogo “escolha” seu nome. Se não conhece essa pérola nacional, simplesmente vá atrás!!
Ricardo Mallen: Acredito que o TWERPS, TOON, Fiasco, 3:16 – Carnificina nas Estrelas, Abismo Infinito, e o mais novo lançamento da Retropunk, Hora da Aventura se encaixem nesse requisito.
Gene: Acredito que um RPG de desenhos animados tem essa pegada: TOON! É um ótimo RPG, que deixou saudades e ainda é simples e fácil de adaptar.
ML: Todo RPG pode ter essas versões… Gurps Lite é extremamente simples… e complexo ao mesmo tempo. Eu ficaria com Apocalypse World, se você não conhece esse sistema, precisa aprender pra ontem. tudo que falei sobre Dungeon World vale pra ele também, são basicamente a mesma ideia.
Dia 20: Qual a melhor fonte para RPGs com edição esgotada?
Janary: Alguns sebos de Brasília são boas opções como Sebinho e o Cope Livros. Temos boas lojas que também têm material fora de catálogo como a Kingdom Comics e a Orgutal. Mas o lance fica mais fácil na internet, onde existe uma infinidade e sites onde se compra ou pirateia material antigo.
Ricardo Mallen: Brasília possui excelentes sebos, entre eles, o favorito da galera: o Sebinho. Porém, outra boa fonte nacional é a Estante Virtual, nesse sentido também tem o americano Drivethrurpg. EBay e grupos do Facebook também se qualificam.
Thiago Freitas: Aqui em Brasília, com certeza é o Sebinho. Mas hoje em dia a internet está fortee sempre aparece uma relíquia!
ML: Eu compro no Ebay, e na Noble Knight, uma loja online que tem tudo, mas o preço é um pouco salgado. Fora que sempre olho sebos em todas as cidades em que vou…
Dia 19: Qual RPG é melhor escrito?
Janary:
Um dos livros que me lembro de ter a melhor escrita, em termos de qualidade de linguagem e texto mesmo, é o Castelo Falkenstein. Lançado em 1994 por Mike Pondsmith, o jogo é uma imersão na literatura vitoriana, pois é onde se passa o cenário do jogo e que bebe dessa fonte. Com elementos de fantasia e steampunk, tudo se passa em uma “realidade alternativa” onde nosso mundo evoluiu de forma diferente da metade do século XVIII em diante. A boa notícia é que a editora RetroPunk anunciou que vai relançar o jogo por aqui!
Gene: Difícil escolha. Mas vou de Lobisomem o Apocalipse. Os textos eram bacanas e as histórias apresentadas como ambientação eram totalmente excelentes.
Ricardo Mallen: Acho a leitura do Paranóia RPG extremamente divertida, um verdadeiro manual para todo cidadão explicando o que o computador espera de você. Em outras palavras, como se manter vivo sem ser substituído por outras cópias.
ML: Para mim é difícil isso, tenho muitos RPGs de que não me desfaço só porque a leitura deles é muito legal. O que eu acho hors concours é Dresden Files, um RPG baseado em FATE que tem aquela velha coisa do personagem comentar o livro de RPG, só que nesse caso foi o próprio autor dos romances que deram origem ao jogo. Tem uma atmosfera mesmo, e eu gosto do Jim Butcher.
Dia 18: Qual RPG você mais jogou na vida?
Janary: Alguns jogos eu narrei e joguei muito nessa caminhada de alguns anos de RPG, mas não posso mentir: D&D contabiliza o maior número de partidas narradas e jogadas. Minha primeira partida na vida foi em AD&D como um anão bárbaro e desde então pirei nisso tudo de RPG e Dungeons and Dragons. Passei por mundos legais como Ghostwalk, Dark Sun, Planescape, Dragonlance e Spelljammer; gosto demais de Ravenloft e minha última campanha como jogador durou bons anos em Forgotten Realms. Mas o cenário onde mais joguei e narrei foi Greyhawk – e foi para onde retornei esse ano após um hiato de pouco mais de dez anos. Minha edição preferida é a 5ed, disparada e seguida por AD&D. Muitos suplementos são excelentes e eu uso como verdadeiros guias para qualquer jogo de fantasia medieval!
Ricardo Mallen: Sem o menor questionamento, a família Dungeons and Dragons! Comecei em meados de 90 com AD&D (mais uma vez obrigado Mestre Tedson por estar naquele dia, naquela hora, na livraria Poty no centro de Natal ), minha paixão nesse universo sempre foi Forgotten Realms, mas viajei também por outros mundos como Ravenloft, Dark Sun, Greyhawk, Alquadim, entre outros. D&D não importa a versão, acho que por causa da temática que sempre gostei muito, mas é o RPG Number One para mim.
Gene: Sem sombra de dúvida foi Dungeons & Dragons. A fantasia medieval sempre foi algo que curti muito e fui apresentado ao clássico quando era Advanced Dungeons & Dragons. Daí pra frente, diferente do Oráculo Larcher, fui vendendo meus livros a cada mudança de edição. Hoje estou satisfeitíssimo com a 5a.
Dia 17: Qual RPG você possui a mais tempo mais ainda não foi jogado?
Janary: Atualmente o jogo que tenho a mais tempo e ainda não viu mesa é o UED – Você é a resistência. Se trata de um sci-fi em que a terra foi invadida por alienígenas e a raça humana quase extinta agora luta pela sobrevivência num mundo pós-apocalíptico. O jogo é nacional e foi criado durante o #RPGenesis2012 e, depois melhor lapidado para um financiamento. E lá se vão exatos cinco anos que ele tá na minha mão e até hoje não aproveitei, mas isso vai mudar! Ah, e o prefácio do livro é do nosso amigo de longa data, Tiago Hackbarth.
Ricardo Mallen: Tenho vergonha de admitir mais é o meu Conspiracy X, nunca viu mesa nem por mim, nem por outra pessoa. Comprei ele por causa da temática e como material de pesquisa pois ele sempre foi muito próximo ao X-COM.
ML: Depois que comecei a mestrar no D30 esse problema ficou no passado, se tinha um RPG parado logo invento um jogo pra ele no Encontro. Mas nunca consigo mestrar ou pensar em Wraith, que talvez seja o melhor RPG só para ler e não para jogar mesmo.
Gene: Tenho uma copia linda e super bem feita de Conan D20 há anos…nunca consegui marcar um jogo. Infelizmente. Mas é que Conan também só agrada mesmo a quem é fã…
Thiago Freitas: O RPG mais antigo que tenho e não mestro é o Call of Cthulhu. Eu adorei o sistema, o cenário é tudo mas essa falta de tempo me mata.
Rafael Thomaz: Meu Savage World nunca viu mesa. Tenho muita vontade e pouco tempo.
Dia 16: Qual RPG você gosta de usar como ele é?
Janary: Quando a galera do D30 começou a responder a mesma coisa, eu quase fui no mesmo ímpeto. D&D é um jogo incrível em todos os sentidos, mas pensei em inúmeros jogos que mestrei, olhei minha estante… e tenho de confessar que o jogo que NUNCA mexi em nada nas regras foi Fighting Fantasy! Não me entendam mal, D&D foi o primeiro RPG da minha vida e é o que mais jogo, mas o FF passou por mudanças recentemente, evoluiu pra Advanced Fighting Fantasy e agora está numa 2ª edição fenomenal! Adoro tudo nesse jogo, e o máximo que faço é usar poucas regras alternativas. Mas só para constar, atualmente estou narrando uma excelente campanha de D&D usando o cenário de FF, afinal não preciso mexer no sistema, mas nem por isso ele é perfeito kkkk.
Ricardo Mallen: Uma palavra: D&D!
Gene: D&D. Já nasceu pronto. Não preciso mudar nada ou quase nada.
Thiago Freitas: É claro que é o D&D!
ML: acho que a gente nunca usa D&D como ele é, a gente sempre usa uma versão de tradição oral, mas essa é uma conversa pra outro dia… Pra mim é Rastro de Cthulhu, que funciona muito bem, e é um design muito elegante. Usando ele, para sair do que ele propõe, tem de jogar outro jogo mesmo.
Dia 15: Qual RPG você mais gosta de adaptar?
Janary: Eu nunca fui muito de usar esses sistemas genéricos (apesar de ter alguns livros de GURPS para usar como consulta, pois são excelentes) para fazer adaptações e não por serem ruins, mas porque sempre preferi pegar um sistema mais voltado para o estilo de jogo que eu queria e mexer nele o que tinha mais interesse. Então, nesse caso, o que mais usei assim foi o Storyteller, exatamente por gostar de jogos de terror, mistério e afins. Uma das adaptações mais maneiras que fiz com ele foi para o cenário de Resident Evil, usando como base os três primeiros games.
Ricardo Mallen: Durante muito tempo, eu usei o sistema Storyteller, fiz diversas adaptações de outros RPGs e universos criados por mim para esse sistema. Uma das adaptações que o pessoal gostou foi a do DEMOS Corporation, que fez bastante sucesso nos evento em Jampa. As regras e mecânica simples facilitavam a conversão e os jogadores adoravam.
Gene: GURPS se presta a inúmeras situações, justamente por ser um sistema universal. Há tempos não jogo mas sempre que preciso adaptar algum cenário, uso o GURPS, tentando manter a fidelidade.
Thiago Freitas: O RPG que eu mais uso para adaptar coisas que gosto é o Mutantes & Malfeitores. O sistema é bem abrangente e com um esforço mínimo dá para adaptar qualquer coisa. Na primeira oficina de fichas que fiz conseguimos adaptar um mangá (esqueci o nome) onde a menina mágica andava com um martelo enorme e ficou bem fiel.
Rafael Thomaz: O Sistema Daemon é muito bom para Adaptações, conta com o melhor sistema genérico de magias (na minha opinião) e além do mais já tem centenas e centenas de coisas adaptadas.
Dia 14: Qual RPG você prefere para jogar uma campanha contínua?
Janary: Todos que me conhecem sabem que tenho um “jogo do coração”: Fighting Fantasy! Por vários motivos esse é o jogo pelo qual tenho mais carinho e boas recordações. Joguei muito e apresentei pra muita gente ao longo dos anos. Mas sua última versão, lançada no final de 2011 pela editora inglesa Arion Games, embora não tenha mexido em nada no cenário conseguiu revisar e ampliar bastante todo o sistema do jogo. Agora chamado Advanced Fighting Fantasy, o jogo permite que você evolua os personagens sem ficar preso à classes ou pré-definições, o que faz o personagem ir para qualquer direção, ser qualquer o que quiser e usar as habilidades que estiver interessado. Você evolui ou compra as habilidades que desejar sem precisar ser dessa ou daquela classe. Pra mim, isso abre um leque infinito de jogo. Fora o cenário que é grande o suficiente para uma campanha sem fim…
Gene: Dungeons & Dragons pela familiaridade e sistema voltado para a evolução dos personagens em níveis.
Ricardo Mallen: Sem dúvida, o que mais tenho experiência para esses cenários é o D&D, mas já ouvi maravilhas usando o GURPS, DCC, Pathfinder, entre outros.
Dia 13: Descreva uma experiência de jogo que mudou sua forma de jogar?
Janary: Ao longo de 20 anos jogando RPG, tive muitas experiências legais que fizeram com que eu repensasse alguns pontos no meu estilo de jogo ou evoluir como mestre e jogador. Mas como tenho me policiado para tentar apenas uma resposta por dia, acho que a experiência mais importante pra isso, foi o ano em que eu tive contato com a linha Storyteller, mais especificamente com Lobisomem: o Apocalipse; e Vampiro: a Máscara. Sempre dei importância pra narração, a história, NPCs e efeitos narrativos como um todo, mas quando esses dois jogos surgiram na minha vida, eles explodiram minha mente com novos elementos e percepções diferenciadas de jogo. Isso influenciou tudo, mesmo 20 anos depois.
Gene: Ter o jogo parado graças a jogadores extremistas que querem toda a atenção para seus personagens me fez desenvolver, como mestre, ferramentas para evitar esse tipo de atitude, dando a todos na mesa seu momento de brilhar.
Ricardo Mallen: Era uma aventura de um sistema próprio meu, onde os jogadores eram agentes secretos. Eles estavam saindo do caminho que eu havia programado, eu tinha duas maneiras de resolver a situação: 1. força-los por onde queria ir, ou 2. usar o que eles me forneceram e criar um novo desafio. Fui pelo caminho 2, usei o que eles ofereceram e foi uma experiência fantástica para todos.
Dia 12: Qual RPG tem a arte interior mais inspiradora?
Janary: Eu fico com as artes da coleção One Ring, publicado pela Cubicle 7. São imagens muito belas que, para mim, inspiram bastante o mestre e os jogadores, além de emanar “a aura Tolkeniana”. Os artistas principais das publicações (e não tô falando só doa dois livros básicos, mas de todos os outros suplementos também) foram John Howe e Jon Hodgson, e os caras mandaram tão bem que o One Ring já recebeu vário prêmios nessa categoria, inclusive o Ennie Award, a maior premiação dos RPGs.
Gene: As artes clássicas de Vampiro A Máscara geraram até livros apenas para a coletânea de ilustrações. Preto e branco, sombrio e essencialmente viscerais, as artes originais do RPG me faziam imaginar o mundo punk gótico das trevas. Da mesma maneira, as ilustrações presentes em Lobisomem o Apocalipse, mostravam um universo pesado, torturado pela eterna presença do mal encarnado na Wyrm.
Thiago: Com certeza são do AD&D 2° edição, foram as artes que mais inspiraram minhas ideias e aventuras por anos.
Rafael Thomaz: As de AD&D disparado. Mas em especial as de Spell Jammer sempre fizeram a minha imaginação voar.
Ricardo Mallen: Para mim as artes do AD&D são as melhores: Brom, Easley, Elmore, Caldwell, São alguns nomes que guardo na lembrança com carinho. Inclusive recomendo o livro 30 years of adventure que tem além da história dos mundos do AD&D, várias artes.
Marcello Larcher: Se vocês ainda não viram a edição francesa de Call of Cthulhu, precisam ver agora. Todas sempre foram muito bem ilustradas, mas a 7a edição de L’Appel de Cthulhu se superou completamente…
Dia 11: Qual “jogo morto” você gostaria de ver renascido?
Janary: Nos últimos quatro anos uma grande quantidade de jogos antigos e “mortos” foi relançado ou ganhou uma nova edição após anos (até décadas) fora do mercado. Então eu fico com Cyberpunk 2020, que é um cenário futurista super maneiro e muito parecido com o recém-financiado Shadowrun (a RetroPunk está lançando a 5ed em português). A diferença é que aqui não existem magia ou criaturas fantásticas, temos apenas humanos e alta tecnologia num mundo onde não existe uma real qualidade de vida. Eu também considero o cenário um pouco mais sombrio e violento do que o Shadowrun, mas é apenas uma opinião de quem narrou isso a última vez há mais de dez anos. Ele teve a primeira edição no final dos anos 1980, e a última atualização (que foi apenas no sistema de jogo e nada relacionado à questão temporal – gente, já passamos da data em que ocorria o jogo!!). Até foi anunciada uma nova versão, chamada de Cyberpunk 2077, mas já fazem mais de cinco anos e ainda não há previsão alguma de lançamento.
Gene: Um sonho: ver O Desafio dos Bandeirantes renascido com atualização histórica, regras mais bacanas e arte interna mais caprichada. Era um excelente rpg nacional que simplesmente morreu.
Ricardo Mallen: Um jogo morto que eu gostaria de ver renascido seria Marvel Heroic da Margareth Weiss, tanto potencial, vários módulos prontos incluindo o Age of Apocalipse que eu queria muito ver, todos engavetados pelo vencimento da licença
Marcello Larcher: A maioria dos meus jogos favoritos já renasceu, mas Fading Suns merece uma nova edição baseado no sistema original, e não no d20…
Dia 10: Onde você busca reviews de RPG?
Janary: De certa forma, a minha primeira opção ao procurar algum review de RPG são os mesmos canais que citei quando falei no dia 03: o blog Mundo Tentacular e o site Pontos de Experiência. Mas também acrescento a Rede RPG, o Saia da Masmorra, o RPGista Veterano e alguns Youtubes, como Canal Quimera. Tudo depende, pois se não encontrar o que quer em um desses, vou buscando pela rede.
Thiago Freitas: Para ver os reviews de rpg procuro na Rede RPG, e vários outros sites, que a idade não me permite lembrar e claro o nosso oráculo ML.
Ricardo Mallen: Através do amigo oráculo Larcher, do facebook de rpgistas e editoras que acompanho, e blogs e sites como rederpg, pontodeexperiência, drivethrurpg, ENnie Awards, entre outros.
Gene: Sigo o oráculo, Marcello Larcher, e suas postagens no grupo D30RPG no Facebook.
Dia 9: Qual um bom RPG para jogar em 10 sessões?
Janary: Eu só consigo pensar em Shadow of the Demon Lord! O RPG praticamente foi criado para dez sessões, inclusive o Robert Schwalb cita no livro que a ideia é que os personagens passem de nível no final de cada sessão e que uma campanha completa leva os jogadores até o décimo nível. Ou seja, uma campanha em dez partidas! Claro que é possível fazer isso de outro modo, mas é bem maneiro dessa forma e SotDL é um jogo muito irado!!
Thiago Freitas: Pensando em mestrar uma história de 10 sessões me vem a mente o D&D, essas sessões são suficientes para os jogadores terem o gostinho de ver seus personagens evoluírem. O mestre pode criar um desfecho muito bom.
Ricardo Mallen: Um bom RPG para 10 sessões, bem na minha opinião existem vários que se adequam nesse quadro, para mim vai depender na verdade de qual o foco do seu grupo. Recomendaria para grupos que gostam de investigação o CoC ou Rastro de Cthulhu, já para aqueles que gostam de ação com toques de investigação colocaria D&D, Savage Worlds, Vampire e GURPS esses são os que tive alguma experiência.
Gene: Gosto muito da ideia de mini campanhas com dia e hora pra acabar. Apesar de qualquer RPG se encaixar nessa possibilidade, gosto da ideia de dar aos “chapas” de Shadowrun uma história em 10 sessões, com missões legais e um pior central envolvente mas com um fim. Muitos jogadores adoram a ideia de continuar pra sempre mas aí já é outra história…
ML: Paranoia é um RPG excelente, mas que só vejo ser possível assim numa mini-campanha assim… mas meu preferido é Over the Edge, que foi feito para jogar uma história bizarra por vez, algo muito bom para 10 sessões.
Dia 8: Qual um bom RPG para jogar sessões de 2h ou menos?
Janary: Um jogo zueiro e com temática mais adulta, o “3:16 Carnificina entre as Estrelas” não fez muito sucesso aqui no Brasil mas é um RPG que eu acho muito irado e que é totalmente jogável em duas horas ou menos. Na verdade ele é perfeito pra isso! Você inclusive narrar uma partida toda de improviso apenas com as regras básicas e ser uma excelente sessão. É um RPG com cenário de ficção científica onde todos interpretam membros da Força Expedicionária de Elite 3:16. Um poder militar que deixou a Terra com uma única missão: combater e derrotar tudo que pudessem encontrar no universo para assegurar o futuro da Terra. As ameaças deveriam ser neutralizadas na fonte. Ah, tem aventura pra baixar aqui.
Thiago Freitas: Tá aí. Tô precisando descobrir um desses aí. Esperando convites dos meus amigos.
Rafael Thomaz: Dungeoneer com certeza tem potencial pra fazer aventuras bem rápidas.
ML: Eu já mestrei oito aventuras de D&D no mesmo evento, então acho que qualquer RPG pode render isso. Mas tem alguns que são feitos para. Estou doido pra testar os RPGs do Lame Mage, Microscope, Kingdom e Follow, que são mais uma criação coletiva de background que um RPG… bem aí gosto do Malien 🙂
Ricardo Mallen: Um bom jogo de RPG e divertido para sessões rápidas são os jogos do John Wick. Aqui no Brasil temos dois já publicados pela Editora Red Box o Dust Devils e Shotgun Diaries, porém existem outros que também considero bem legais como Wicked Heroes: Children of the Mirror (inspirado na ?erie Heroes) , e Cats.
Dia 7: Qual a sessão de RPG que mais teve impacto sobre você?
Janary: Caramba! Falar sobre minha sessão de RPG mais impactante é algo complexo, pois tive algumas que foram muito marcantes. Mas sem dúvidas foi a primeira sessão da minha vida: AD&D. Joguei com um anão bárbaro que ao lado de elfos e humanos adentrou uma masmorra em busca de tesouros e perigo. Foi incrível! Tudo que um garoto de 12 anos poderia sonhar junto dos primos… digo, companheiros de aventura!
Thiago Freitas: Acho que minha resposta será a mesma de muitos, foi a minha primeira. Entrar em uma Dungeon com meu Machado e minha força 18/100, apoiado por um ladinho halfling (que dupla a gente fazia) esmigalhando kobolds. Essa sensação nunca irei esquecer. Obrigado amigo Luciano, que me apresentou esse hobby, e ao meu mestre Chicão.
Ricardo Mallen: Muitos pensarão que a sessão mais impactante para mim foi a de Call of Cthulhu ou de Vampiro: a Máscara, mas na verdade para mim sempre será minha primeira sessão de jogo, minha primeira mesa com AD&D. Lembro até hoje do dia que conheci meu primeiro DM, Tendson o qual gratidão nunca será suficiente por ter me apresentado a esse hobby fantástico, e nossa mesa fantástica na casa do Yuri. A construção da primeira ficha é algo que marca não acham? E a construção do Egon Wise, meu Mago de 1° nível, foi marcante para mim. Porém, faltava sentir a magia acontecer e quando o DM começou a narrar o ciclo se completou, lá estávamos Java, Eric,Yuri, Leandro e eu, prestes a entrar em um mundo que mudaria nossas vidas completamente, eu me senti exatamente como as cenas de Astropia e The Gamers quando a imersão começa, e desde então anos se passaram, batalhas foram traçadas, amizades forjadas e histórias criadas.
ML: Apesar de lembrar com muito carinho também da minha primeira sessão com o mestre Flama, também como Anão (em D&D básico anão era tanto a classe quanto a raça), não foi essa a que mais me marcou. Foi uma sessão que eu mestrei com um grupo muito especial de pessoas, em que todos se portaram muito bem, dentro de seus personagens, e eu quase só tinha de dar poucas pistas. Eram sessões de Call of Cthulhu, em que um grupo estranho de pessoas investigava os casos deixados por um professor que havia morrido investigando algo sobrenatural. Era um jantar por semana quase, e o jogo ao mesmo tempo, mas no dia em que nos reunimos na casa do Renato Berlim, o bar do pai dele se transformou num balcão de bar, enquanto a Ju, que era cantora de jazz colocou um CD e foi dublar, Claudio sentou-se comportadamente à mesa, como sua personagem era matrona, e a Lu foi seduzir o detetive que eles foram procurar. Nessa campanha quase não rolávamos dados, mas fazíamos muita coisa. Eu aprendi o poder de contar histórias com meus amigos em torno de uma mesa de RPG.
Dia 6: Se você pudesse jogar todos os dias por uma semana, descreva o que você faria?
ML: Se eu disser para vocês que eu fiz isso há umas quatro semanas atrás, vocês acreditam? Tudo bem, sábado eram jogos de tabuleiro, mas fora isso consegui jogar RPG todos os dias. É preciso um alinhamento de fatores muito estranho, mas rolou, só que foram cinco grupos diferentes. Agora, se eu pudesse fazer isso de forma planejada, tentaria uma única campanha, com as mesmas pessoas, do começo ao fim! Vamos?
Janary: Conseguir jogar todos os dias durante uma semana é voltar aos 13 ou 14 anos e seria incrível! Claro que teria de começar a pensar sobre isso beeeem antes, pois eu iria separar três dias para mestrar alguns jogos que tenho muita vontade de testar e ainda não pude: Desafiantes, Cultos Innombrables e All Flesh Must be Eaten. Daí eu pegaria os outros três dias para participar como jogador e aceitaria quase qualquer RPG. Por fim, eu usaria o último dia para narrar algum jogo dos que gosto muito, que poderia ser Call of Cthulhu, Caçadores Caçados, Castelo Falkenstein ou 3:16.
Thiago Freitas: Isso é tão surreal que é até difícil imaginar. Mas com certeza iria colocar em dia todas as aventuras que planejei, todos os livros que comprei e não usei.
Ricardo Mallen: Isso seria demais, acho que caso esse sonho fosse possível iria dividir meus dias entre narrar jogos que eu quero e conhecer alguns que queria jogar. Entre os que iria narrar estariam Este Corpo Mortal, Little Fears e Toons , os dois primeiros possuem elementos e uma essência de jogo que sempre achei bacana, e o último seria para descontrair mesmo. Já jogar gostaria de conhecer Dungeon World, The Strange e Pendragon. Como provavelmente não seria o único a receber essa dádiva, acho que mestre para jogar eu também encontraria, não é?
Dia 5: Qual a capa de RPG que mais captura o espírito do jogo?
Ricardo Mallen: Para mim umas das mais geniais foi a capa da caixa da aventura de Call of Cthulhu Horror in the Orient Express, ela realmente retrata que você vai vivenciar uma experiência sinistra em sua viagem.
ML: Eu adoro um jogo que há tempos não jogo, que são as aventuras de Lankhmar ou Conan, uma terra supersticiosa, mas não muito mágica, em que tudo o que pode dar errado contra os aventureiros geralmente vai dar… a capa da edição 2.5 fala por si só.
Thiago Freitas: Sem sombra de dúvida a capa da caixa do D&D, aquele cara de espada enfrentando um grande Dragão vermelho, pra mim essa é a verdadeira essência do RPG.
Janary: Acho que muitos RPGs têm conseguido capturar o espírito do jogo e fica até injusto falar de apenas um (combinamos isso aqui no D30, mas to ligado que nem todos estão seguindo kkkk). Então fico com o Shadows of the Demon Lord! Jogar ele é o mesmo que cair dentro das páginas do livro: carnificina, destruição do mal, chacina de demônios e o mal iminente pairando por todo o mundo! E a arte do Andrey Vasilchenko é incrível: demônios gigantes rindo de um pequeno grupo de heróis que tentam impedir o avanço das ordas do mal…. Let’s rock baby \m/
Dia 4: Qual o RPG que você mais jogou desde agosto de 2016?
Janary: O poderoso D&D 5ed é, indiscutivelmente, o RPG que mais joguei desde 2016. E pra ser bem honesto, é o que eu mais tenho jogado desde quando ainda era um embrião na fase Next. E querem saber? Acho que ano que vem a resposta ainda vai ser a mesma hahahaha!
ML: Por incrível que pareça o que eu mais joguei foi Star Wars FF RPG. O que eu mais mestrei também foi D&D 5ed, e esse ano com certeza joguei muito mais, mas como estou jogando com o Gene Star Wars desde o ano passado, ele passa na frente com certeza! E, como sempre digo, Star Wars é muito melhor como RPG que como filme/história…
Thiago Freitas: Com certeza o que eu mais joguei foi Tormenta RPG. Ainda mais depois que formei um grupo com meus filhos e os primos. Essa molecada deu me deu um gás para continuar no hobby. Valeu João Victor, Leonardo, Gabriel, Lucas, Kayan, Luna e Ícaro.
Gene: Certamente tenho jogado mais Dungeons & Dragons, inclusive com mais grupos do que de costume. Posso arriscar em dizer que é meu RPG padrão, sendo outros mais esporádicos.
Ricardo Mallen: O que mais joguei de RPG esse ano até agora o momento foi D&D 5ed, esse ano terminei a campanha Tiranny of Dragons. Mas estou ansioso para conhecer o V5 da White Wolf.
Dia 3: Como você descobre novos RPGs?
Thiago Freitas: Eu faço como os grandes heróis da antiguidade quando enfrentavam as grandes jornadas de suas vidas, eu consulto o oráculo. Que no meu caso se chama ML.
Gene: Geralmente fico sabendo através de alguns amigos muito bem informados. Nem sempre consigo acompanhar as notícias sobre rpg, então acabo contando justamente com esses, os amigos, e confio no ML!
Rafael Thomaz: Principalmente pelos sites e blogs que acompanho: Rede RPG, Taverna do Elfo e do Arcanios, DriveThru RPG.
Janary: No meu caso, uso as redes sociais, além dos meus amigos muito bem informados (o Larcher é a unanimidade), eu sempre estou lendo os blogs Mundo Tentacular, que é o mais completo quando se trata de terror e mistério; o Pontos de Experiência, que foca mais em fantasia “medieval”; além de das redes sociais de editoras nacionais (Jambô, Pensamento Coletivo, RetroPunk, entre outras) e internacionais (Wizards, Cubicle7, Chaosium) e dos meus autores favoritos como Robert J. Schwalb, Ian Livingstone e mais alguns. Gosto de dar uma olhada nos financiamentos coletivos nacionais e gringos, pois saem muitas coisas maneiras disso, e às vezes navego por fóruns que também oferecem coisas legais, mas isso é mais esporádico.
Ricardo Mallen: Descubro graças ao círculo de amigos bem informados, blogs nacionais e internacionais, as editoras que sigo através das redes sociais (RetroPunk, Red Box, Secular Games, Bullypulpit, Wizards, White Wolf, New Order, Chaosium, Cubicle7, Indie Press Revolution, etc.), além do maravilhoso mundo dos kickstarters (Catarse, Kickante, Kickstarter, Indiego).
ML: Eu sigo um monte de gente no twitter, praticamente só uso redes sociais pra coisas de RPG, porque o resto do mundo está chato demais online. Eu participo de Reddits, do ENworld e do StackExchange, que são fóruns mais legais, isso acaba me levando a buscar muitas coisas. Eu sempre estou de olho nos prêmios internacionais, como o ENnies, Origins, Indies, nos kickstartes, como disse o Mallien, e eu sempre quero ir à Gencon, o que me faz acompanhar os lançamentos lá de fora, como esse ano. E eu me apoio nos amigos aqui do D30 para saber do que rola no Brasil, que eles estão sempre mais antenados. #bromance
Dia 2: Que RPG você gostaria de ver publicado?
Janary: É tão difícil falar sobre isso, pois existe de praticamente tudo publicado no mundo dos RPGs. Mas se levarmos em conta a especificidade da coisa, eu adoraria ver um livro completo do Witcher, com cenário e sistema de regras próprio. Mas que fosse preferencialmente baseado nos livros que são muitos mais ricos que os games.
ML: Em 2015 eu falei a mesma coisa, Codex Alera. Se você não conhece procure porque daria um ótimo RPG.
Ricardo Mallen: Eu vou citar dois Rpgs que gostaria de ver tenho assistido muito com a padawan o Star vs as Forças do Mal acho que pelo episódios que vi, principalmente os que eles atravessam dimensões a daria um rpg duca. O outro seria um RPG Oficial do Terminator, com as linhas do tempo de presente, passado e principalmente futuro.
Thiago Freitas: Tem tanta coisa que eu queria que virasse RPG, mas buscando na minha infância, tem 2 desenhos que eu acho que dariam super certo como rpg. Os Galaxy Rangers e os Silverhawks. Com certeza essas aventuras espaciais dariam ótimos RPGs.
Gene: Seria totalmente excelente um RPG oficial de X-Com, onde os jogadores fariam parte da resistência à invasão alienígena ou membros de uma organização militar internacional dedicada a repelir a invasão em seu início.
Dia 1: Que RPG já publicado você gostaria de estar jogando agora?
ML: Unknown Armies, que já recebi faz um mês, tentei marcar três jogos, e ainda não consegui. Pra mim é o RPG mais legal, com desafios interessantes, que foram maximizados nessa 3a edição. Tem uma ambientação meio de terror, mas de magia pós-moderna… e o que isso quer dizer? Só jogando.
Janary: Comecei a jogar uma nova campanha de Shadowrun na novíssima 5ed, e como só tivemos a primeira sessão, eu to doido pra invadir mais umas corporações!! Queria estar jogando isso agora…
Thiago Freitas: Agora com certeza queria estar jogando Mutants and Masterminds. Histórias de Super Heróis sempre me fascinaram, sempre sonhei em voar como o Super-homem, atirar rajadas pelos olhos como o Ciclope. E esse é o sistema mais balanceado que eu conheço, e consegue trazer o clima dos gibis para as nossas mesas!
Gene: Eu sempre gostei do estilo clássico dos cavaleiros andantes e, por isso, adoraria estar jogando Pendragon agora. Principalmente a grande campanha. Por ser fã incondicional de Conan, o bárbaro, adoraria estar jogando o novo sistema ambientado na Era Hiboriana.
Ricardo Mallen: Ainda estou na vibe do lançamento do novo playtest do V5 o novo Vampiro: a Máscara. Tipo, bateu o saudosismos das noites de sexta-feira e do Natal by Night. Sabe como é, logo, gostaria de estar jogando ele junto aos meus amigos.
Nosso amigo Fred também está na parada:
E o que rolou em 2015:
Video de anúncio do #RPGaDAY